Amar é um verbo corriqueiro no dia a dia de todos os
filhos encarnados.
Buscam incessantemente o amor, como quem procura por uma
gota de água no deserto.
Em alguns trabalhos na Umbanda, nós, os guias espirituais, podemos perceber o
desespero dos consulentes neste sentido.
E é exatamente sobre isto que eu, um Negro Velho Pai
Thomé do Congo, venho falar neste momento.
O Amor é o 2º Sentido da Vida, fundamental para que
qualquer projeto se concretize.
Por projetos, podemos entender desde uma relação amorosa,
que tem como objetivo a união de um casal para a concepção de uma família, como
uma sociedade comercial com intuito lucrativo, mas que, também, gerará trabalho
a outras pessoas, até uma associação de um grupo para a promoção do lazer.
Então, podemos perceber, a partir disso que, para qualquer concretização, há de se ter
amor.
Os meios de comunicação, no plano material, vendem o amor
como um produto de “fácil consumo”. Como se, nas vitrines das lojas ele
estivesse exposto, à disposição de quem por ele pode pagar.
Analise esta metáfora e perceberá que, os requisitos para
o amor que é vendido pela ilusão que impera entre os encarnados, são todos
calcados em valores fúteis, de pouca ou quase nenhuma consistência e que, como
bolhas de sabão, se esvaem fácil e rapidamente, assim que a dita relação
amorosa passa a exigir algo mais concreto, uma base sólida.
Deus, nosso Pai, ao criar o Universo, o nosso Planeta e
também a nós e a todas as suas criaturas e espécies, garanto, os fez banhado em
Amor. E este sentimento emanado pelo Pai a nós, o tempo todo, é composto de
vibrações que trazem á todos a vontade de viver, de continuar, de prosseguir
sua caminhada em frente.
Busque uma prova concreta do que este Negro Velho está
afirmando. Caminhe sob o sol cedo pela manhã, respire o ar da mata, quando
puder, mergulhe no mar, rio ou lagoa, ou tome um banho de cachoeira.
E sentirá, após praticar qualquer uma destas sugestões
que dei, o Amor Divino penetrando e habitando em seu íntimo. Verá o quão é
belo e sutil este Amor que Deus emite a nós o tempo todo.
Fica muito fácil percebermos a diferença que há entre
este Amor que exemplifiquei ( o Amor Divino), leve, sutil, daquele amor pesado,
carregado de cobranças, expectativas e muito firmado no materialismo.
Então, se você que está lendo esta minha dissertação,
concorda com o que foi exposto nela, pode, a partir de agora, rever os
sentimentos que nascem em seu coração e que a partir dele são jogados como flechas
para toda a Criação de Deus.
O seu coração é uma casa da qual você é o único
proprietário e, portanto, nela só habitarão os sentimentos que você permitir.
Por isso, Negro Velho sugere que você esvazie a sua casa de todo e qualquer sentimento carregado de cobranças, negativismos, aos quais você
denominou amor. E que na sua Casa do Amor passe a habitar o Amor de Deus.
E você perguntará: “ Pai Thomé, isso significa que eu não
mais poderei ter um parceiro ou parceira? Devo me limitar a sentir o Amor
Divino, propagá-lo aos meus irmãos e à toda a Criação?”.
E Negro Velho responderá: “- Meu filho, minha filha,
sinta o Amor Divino brotar lá no seu íntimo, emane-o desta forma que
imaginou. Olhe para o Atlo do Altíssimo e sinta Deus amando você intensamente.
Depois, olhe para o seu lado direito e veja quem estará ali, sorrindo,
desejando caminhar ao seu lado.”
Passe a conjugar este verbo corretamente e não mais
sentirá peso no amor. Passará a sentir, então, a leveza e a sutileza do Verbo
Amar.
Mensagem Ditada pelo Preto Velho Pai
Thomé do Congo
Anotada por André Cozta
Rio- 21 de Maio de 2012- 01:02h
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