Lundu, samba e capoeira para contar a história da escrava Muane, no Rio de Janeiro do Século XIX. A diretora Denise Zenícola lançou mão de vários elementos da cultura e de religiões de matriz africana A estética afro-brasileira de Rio de Muane, por exemplo, é um convite à intervenção de capoeiristas e percussionistas no cenário urbano carioca. Já o samba, por seu turno, abre alas para os pregoeiros que revestem as reflexões críticas da escrava Muane de uma sedutora beleza plástica.
Provocante, a diretora propõe um diálogo, ora conivente, ora contrastante com a aridez do livro Cidade dos Sábios, de Luís Antônio Baptista. Rio de Muane é uma adaptação músico-teatral do texto de Baptista. Enquanto o escritor exuma as atrocidades do regime escravocata, a dramaturga trilha pela leveza musical sem perder, no entanto, o foco nas mazelas sociais do Rio de Janeiro do Século XIX. Ela não poupa o espectador da reconstituição da Cidade dos Tigres (Muane era Tigre. E Tigres eram os escravos que circulavam pelas ruas do Rio de Janeiro transportando excrementos humanos e lançavam os dejetos ao mar). A versão de Zenícola encontra nos cânticos afros, no lundu e no samba as soluções para caracterizar os vários períodos históricos pelos quais atravessa o espetáculo.
Ácida, agressiva e guerreira, Muane canta e dança nas rodas de lundu, samba e capoeira para minimizar um doloroso cotidiano. Por esta razão, as cenas de dança de capoeira e dos pregoreiros permitem que o espectador respire enquanto repensa a História do Brasil. A ginga da Lapa está inteira na peça Rio de Muane.
APRESENTAÇÕES:
- Cia de Teatro Contemporâneo: 03, 04, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de outubro. Rua Conde de Irajá, 253/Botafogo- Fone: 2537-5204/ Sábados as 21h e Domingos às 20h. Ingresso: R$ 30,00
- Teatro da UniRio: 23 de outubro- 19h/ Rua Pasteur, 436- Fone: 2295-2592
* Informações e imagens cedidas pelo Sr. Mauro Vian (JIMP Assessoria de Imprensa/ 8648-4736
Provocante, a diretora propõe um diálogo, ora conivente, ora contrastante com a aridez do livro Cidade dos Sábios, de Luís Antônio Baptista. Rio de Muane é uma adaptação músico-teatral do texto de Baptista. Enquanto o escritor exuma as atrocidades do regime escravocata, a dramaturga trilha pela leveza musical sem perder, no entanto, o foco nas mazelas sociais do Rio de Janeiro do Século XIX. Ela não poupa o espectador da reconstituição da Cidade dos Tigres (Muane era Tigre. E Tigres eram os escravos que circulavam pelas ruas do Rio de Janeiro transportando excrementos humanos e lançavam os dejetos ao mar). A versão de Zenícola encontra nos cânticos afros, no lundu e no samba as soluções para caracterizar os vários períodos históricos pelos quais atravessa o espetáculo.
Ácida, agressiva e guerreira, Muane canta e dança nas rodas de lundu, samba e capoeira para minimizar um doloroso cotidiano. Por esta razão, as cenas de dança de capoeira e dos pregoreiros permitem que o espectador respire enquanto repensa a História do Brasil. A ginga da Lapa está inteira na peça Rio de Muane.
APRESENTAÇÕES:
- Cia de Teatro Contemporâneo: 03, 04, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de outubro. Rua Conde de Irajá, 253/Botafogo- Fone: 2537-5204/ Sábados as 21h e Domingos às 20h. Ingresso: R$ 30,00
- Teatro da UniRio: 23 de outubro- 19h/ Rua Pasteur, 436- Fone: 2295-2592
* Informações e imagens cedidas pelo Sr. Mauro Vian (JIMP Assessoria de Imprensa/ 8648-4736
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