terça-feira, 9 de junho de 2009


"A alteridade nas relações raciais"


Perceber a diferença, a distância entre dois pontos e respeitar essa diferença, essa distância,sem torná-la objeto de consumo. Ai está o maior desafio humano. Um dos princípios fundamentais do Serviço Social.
Eu colonizo, tu colonizas, meu país foi e é colonizado... Ele massacra, nós ridicularizamos, vós aproveitais, eles (e todos nós, a medida que somos omissos e complacentes) desrespeitam, diminuem e degradam.
Quando as relações nesta sociedade irão mudar? Quando vamos passar a nos respeitar, a aceitar e perceber o que há de positivo na diferença? Quando vamos entender que o diverso, o embate e o debate é o que vai nos acrescentar?
É do conflito que nasce a superação. As diferenças e os conflitos não podem ser tolidos de nossas relações. A discussão há de ser feita, já basta de falsa democracia.
A hora é chegada, de repensarmos nossas relações e nosso fazer profissional. Há uma gama de pessoas conscientes que não desejam mais ver omissão, nem precisamos de ninguém nos oferecendo a idéia da tal democracia racial. Deixemos de lado os olhares enfeitiçados sobre a realidade, que fingem nada ver e não dão cabo dos acontecimentos. Não há mais espaço para isso, a realidade nos comprova o contrário, a necessidade de real mudança.

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